segunda-feira, 4 de julho de 2011

Versos de Confusão

O café é preto, a manhã é cinza e a noite se ilumina sozinha.
O tênis fica no pé, o dinheiro na mão, e no bolso nenhum tostão;
Penso longe, penso alto, mas nunca desço do salto.
Fria, essa vida.
Disseste-me que sim, eu disse que não, e mais uma vez entramos em contradição.
Eu vivo sozinha, mas gosto de rimas, ela é o meu pão. Como sob uma lua crescente, enquanto faço um pedido a uma estrela cadente de viver a sorte de uma vida decente longe da infeliz solidão.

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